A alimentação representa a maior fatia da pegada ecológica dos Portugueses (cerca de 30%), seguida dos transportes (19-23%). O consumo de proteína animal corresponde a mais de metade (51,5%) da pegada alimentar.
Urge educar a população mais jovem
(estudantes) para hábitos alimentares mais sustentáveis e saudáveis!
O Programa Universitário Prato Sustentável propõe ser uma solução para as universidades que procuram reduzir a sua pegada ecológica e incentivar as populações mais jovens a internalizar hábitos alimentares mais sustentáveis.
Em 2022, o Programa foi já implementado a nível Municipal, em Almada e Albufeira, cobrindo escolas públicas de ensino básico.
Uma vez por semana o refeitório serve a todos os alunos universitários, corpo docente e auxiliares uma refeição em que a proteína animal é trocada pela proteína vegetal. As refeições são concebidas por uma equipa de nutricionistas, e manter-se-ão nutricionalmente equilibradas.
Os funcionários do refeitório escolar são capacitados para confeccionar refeições de base vegetal de qualidade, que sejam saborosas, apelativas e equilibradas. Inclusive, saberão replicar os pratos típicos da gastronomia portuguesa.
Organizamos acções educativas para alunos universitários e corpo docente, orientadas para a educação alimentar na óptica da sustentabilidade e a desmistificação da alimentação de base vegetal.
O consumo de carne e peixe per capita, em Portugal, é dos mais elevados do mundo. Ao apostarmos na sua redução e troca pela proteína vegetal, podemos cortar a nossa pegada da alimentação em metade, e ainda mais se optarmos por alimentos locais.
As refeições de base vegetal ampliam a diversidade alimentar e podem também ter vários benefícios para a saúde dos alunos, tais como menor risco de obesidade, diabetes, e doenças cardiovasculares em idade adulta.
Apesar das proteínas vegetais (como as leguminosas) gozarem de poucos apoios do Estado para a sua produção, o seu preço é competitivo com as proteínas animais, e geralmente as refeições de base vegetal são mais económicas.
Universidade de Cambridge remove bife e cordeiro das ementas e promove alternativas vegetais.
Universidade de Stirling (Escócia) com ementa 100% vegetal até 2025, a pedido dos alunos.
Restaurantes universitários em Berlim reduzem a oferta de carne e peixe (96% dos pratos são vegetarianos).
Universidade de Aveiro abriu restaurante vegetariano.
King’s College (Reino Unido) abre café 100% vegetal.
Fonte: Global Footprint Network & Universidade de Aveiro
Certificação
Com a adesão ao programa Prato Sustentável, é atribuída à Universidade um selo registado que certifica a sua participação no programa, e que pode ser utilizado como evidência do seu compromisso com a sustentabilidade. Além disso, terá acesso a uma ferramenta que permitirá calcular o impacto da medida na pegada ecológica da Universidade, desenvolvida pela Global FootPrint Network e Universidade de Aveiro.
Como parte integrante da adesão, a Universidade terá acesso a todo o know-how e consultoria da equipa especializada do programa, incluindo um Guia Completo de Implementação, Livro de Ementas, Lista de Fornecedores, e outros materiais pedagógicos. Receberá também o apoio ao nível da realização de formações teórico-práticas de culinária e workshops, em antecipação da implementação de uma refeição de base vegetal semanal.
Formadora
Voluntária
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